O bottomturn, ou cavada, é
essencial para uma boa manobra. Escrever sobre isso parece meio óbvio, mas
muitas pessoas, principalmente aquelas que estão começando, nem imaginam o tão
quanto isso é importante. Ficar focado em vir desde a remada na cavada é uma
dica que aconselho para todos: Desenhar a onda com uma cavada certinha, sem
quicadas, e gotas d’água saindo do bico, não é para qualquer um...
Eu vejo por aí muitos atletas amadores,
e profissionais que não conseguem aprender a “trocar de bordas” nem por um
decreto, e pior, vencem competições nacionais... Triste! Como o julgamento não
percebe isso? Não me perguntem porque eu não entendo também, e já não sei se
quero entender, cansei... Existe gosto para tudo! Eu só posso afirmar que EM
MINHA OPINIÃO, o critério é mega ultrapassado. Alguns juízes, ou a maioria,
precisa urgente ver e estudar MUITO clipe de bodyboarding, porque a atual
situação, pelo menos no Brasil, a meu ver está critica.
Eu acho que não posso ser juiz de
bodyboarding, não pela dificuldade da “profissão”, muito pelo contrário, tudo que
eu sei fazer pegando onda fora muito bem trabalhada em técnica extremamente estudada
e treinada em todos os aspectos durante 23 anos, e não só na água, fora também!
Então devido tanto tempo dedicado, posso
afirmar: Se eu sei fazer uma coisa bem nessa vida é surfar de bodyboarding, então
entendo bem do assunto, mas não seria juiz porque sou demasiado exigente e
muito perfeccionista em o que é surfar de bodyboarding! Definitivamente eu não
poderia julgar... Para dar um dez para alguém seria algo quase que impossível
para os padrões brasileiros.
Em minha opinião para um atleta vencer
competições teria que ter uma cavada muito boa (raridade nos dias de hoje nos
eventos de bodyboarding nacionais), fluidez absurda, controle super consciente
na radicalidade, variações com muita qualidade e criatividade nas manobras, e o
mais importante... Um competidor NUNCA poderia deixar com que eu soubesse o que
ele iria executar! Um rider bom de verdade surpreende a todos, a gente nunca
sabe o que ele vai fazer na onda...
Pois é, trocar de bordas com
maestria é para poucos, bem poucos! Mas se treinarmos qualquer um pode, basta
querer, estudar, treinar, aprender, e ficar no foco da linha de onda “IRADA”...
Trocar de bordas é a boa!
Fonte dos frames: Guilherme Bogossian registrando Jeff Urdan em São Conrado semana passada.
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