12 de mai. de 2012

Jota em São Conrado...



Perdoem-me a falta de postagens, prometo que a ausência é por boa causa...

Breve mais novidades!!. Por enquanto fiquem com algumas fotos feitas em São Conrado na semana passada, precisamente no último Domingo. E por falar nisso, essa que abre a postagem (logo acima) eu cliquei ontem (Sex) em um dia que não fiz questão de surfar, preferi registrar. Acredito realmente que fui picado pelo mosquito das lentes, é incrível a sensação da onda chegando, a vibe de como vai ficar o momento, respirar, apontar e “clic”. Esse sentimento é show, e nesse ínterim entre a realização da imagem, até chegar às vias de fato de como ficou o resultado é muito bacana!


Estou realmente “curtindo” registrar os momentos dentro d’água!! imaginar como ficaria a foto antes mesmo de produzi-lá é incrível!! Viciante... Aguardem ações - dentro e fora d’água - em oceano desconhecido da minha pessoa, mas que fazem parte há tempos de meus planos de surfar por lá, e agora, registrar de dentro d’água outros riders também farão.

Fotos acima: Jeff Urdan / Fotos abaixo: Oswaldo Luiz


Este 360° no lip (abaixo), me lembrou muito a época em que manobras "base lip" realmente eram  valorizadas: Qualidade, pressão, controle, estilo agressivo e CRIATIVIDADE eram fundamentais... Não que hoje não seja, mas sei lá, tenho a idéia que atualmente não existe tanta cobrança pelos juízes na qualidade do nível técnico dos atletas, "geral" está fazendo a mesma coisa nas baterias.

Não é porque comecei e aproveitei muito a década de 90, mas acredito que existiam mais riders, ou os juízes exijiam mais dos atletas que, aproveitassem melhor a onda. Recordou muito também a geração GT (a minha) onde todos queriam ter o 360° Guilherme Tâmega Off The Lip, já treinei muito essa manobra, e já ganhei muito dez com ela. Eu curti essa foto, realmente recordou uma época que o bodyboarding competição tinha mais "qualidade" nas manobras. Quem assistia os vídeos do GT em Pipeline nesta década sabe o que escrevo: Lembram dos normais quase aéreos (e os aéreos) explodindo o lip?... Eram, desculpe a palavra, foda!


Vou nessa que acordo em menos de 5 horas para mais um dia de bons treinos em pleno sábado... Amo a qualidade de vida de optar - na maioria das vezes - por ficar em casa em uma noite de sexta sensacional como esta, fui...

Boas Ondas e Boa Sorte.

Um comentário:

  1. Me amarrei nesse post.
    Concordo plenamente contigo!
    Eu nem ouso me comparar com sua época, nem com o seu estilo, mas de fato essa questão de estilo em manobras, pelo menos para mim, faz toda diferença.
    Comecei a competir a pouco tempo (comparado a ti), em 2006. Poxa! Um dos motivos que me levou a demorar tanto a competir, é porque desde sempre eu foquei qualidade nas minhas manobras. Porém quando vi o que se passa nas competições atuais, fiquei " de cara "! Eu me preocupando em mandar um 360º com toda essa técnica que tu citou á cima e quando olhava " pro lado ", via meus adversário faltando colocar a mão na água pra completar um 360º. Enquanto eu considerava um ARS, uma manobra de grande peso, pressão, radicalidade, daqueles que tu saí totalmente da água e caí de pernas cruzadas voltando como um " The Flash ", quase mérito de backfliper, Do outro lado, mas uma vez eu me chocava ao ver meus adversários jogando aquele " rollo pra dentro - Alá gambiarreishon! " e claro, os juízes valorizando de igual para igual, como se estilo fosse coisa do passado. Na época esses atletas eram de categoria de base e hoje graças a esse " incentivo " que muitos tiveram, eles se tornaram bodyboards profissionais totalmente SEM ESTILO !!!

    Dudu Bacteria - www.xtremebodyboard.com

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